quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Poc!

Chegou a hora de fazer aquelas velhas novas promessas
Fazer as simpatias das nossas tatarávós que ninguém sabe se funciona, por que ninguém tem coragem de deixar de fazer
Rezar e acreditar que o próximo ano será tão ou melhor do que você está deixando para trás.
É um tio/amigo/irmão reclamando do ano que foi ruim enquanto outro festeja sem parar.
É a mãe gritando pra parar de reclamar no último dia do ano, se não dá azar.
É o cunhado bebado e você também.

Enfim, é aquela velha ladainha e sempre tem festa...
... graças a Deus!




Boa virada para todos nós (:

terça-feira, 24 de novembro de 2009




Hoje tenho em mim um sentimento de luto, luto por meu computador.
Velho, coitado...
Mal se aguenta das pernas, se é que a essa altura ele ainda tenha uma única que seja.
É um dos meus maiores amores - se não o maior deles.
Ajudou-me tantas e tantas noites a traduzir minha vida, alma ou músicas na Internet.
Noites essas que duraram cerca de nove anos, o que é muito na vida de um computador.
Lembro que era eu uma mocinha, cocota mesmo, de dente de leite e pés no chão quando ele chegou.
Foi um alvoroço só, um computador de última geração para a geração da época e eu na curiosidade dos meus onze anos comecei ali a passar noites a fio frente ao computador.
Aprendi a escrever na escola e desaprendi com ele.
Reaprendi depois é verdade.
Criei tantos perfis em sites de relacionamento, marquei tantas festas, vi tantas fotos, descobri tantas músicas..tudo por ele...
Éramos nós inseparáveis, amigos de dividir a janta, almoço e café da manhã, de contar segredo, de espalhar novidades e manter amores;
Amigos em chuva e sol, menos de trovoada... ele tinha tinha pavor de trovão.
Confessou-me algumas vezes antes de eu desatar-lo o medo da morte por trovão, medo esse que não levará a sério, até um acidente que o deixou encostado por duas semanas.
Desde então, sempre que era dada a largada para uma trovoada daquelas, enquanto minha mãe rezava para a árvore não cair em nossas cabeças, corria eu em auxilio do meu grande e querido amigo.
Durante todos esses anos teve ele cara nova a cada lua, independente de ser lua nova, cheia, outrora, mania de mudar essa que acabei eu adquirindo com o tempo.
Deu-se que a velhice de seus software, hardware e todo o resto, resolveram como que num complô unirem-se a um vírus que o impedia de cumprir suas funções básicas, coisa que seria resolvido com sua milionésima formatação.
Acontece que de uns tempos pra cá o computador velhinho entrou na puberdade e passou a ter vontade própria, vontade que deixou seu Uzeda, pai de cinco filhos que já passaram da puberdade, enfurecido.
Tanto o deixou maluco que resolveu trocar o computador velhinho- que chegou bege e agora encontra-se cinza na sala de estar, por um pretinho de última geração.
O pobre computador velhinho ainda não sabe do seu fim, não sabe que hoje é seu último dia aqui e eu covarde que não hei de contar.
Vou junto aos outros esperar pela chegada do negrinho novinho.
Passo, olho, ele me olha de volta e sorri. Dou um sorriso amarelo e digo que ando cansada e evito o contato, ele grita atenção e pergunta o que tem feito de errado e logo se justifica que não anda tão veloz quando a nove anos atrás, mas que promete que só mais uma formação e tudo voltará ao normal.
Digo que tanto faz, não é nada e vai passar.
Ele acredita e diz para eu descansar para logo que voltar ver o msn novo que tenho para baixar.
Sorrio e deito no sofá, finjo que durmo até que durmo de verdade.
Sou traidora, sei disso, mas o que posso eu fazer, afinal?
Não sou lá nem cá muito moderna, entendo bem de tecnologia, mas é só olhar para meus eletrônicos pessoais que logo verá que prefiro a manivela - sempre preferi.
Tenho no meu quarto um som que tem um belo toca-fita.
Acho tão charmoso o envelhecimento das coisas, como acho charmosas as manchas no velhinho.
O pobre amigo, sabe disso e fica lá, no seu cantinho cansado, mal se aguentando das pernas, se é que ainda tem uma, todo seguro de si, com a certeza de que nada irá lhe acontecer.
Me sinto um monstro e nada faço.
Espero a chegada do computador preto, para poder vestir o meu e finalmente ficar de luto oficialmente.
Fomos mais do que amigos, fomos confidentes. Somos.
Somos só até essa noite e ele a essa altura sabe disso, depois de eu fazer um desktop de todo o computador, ele deve ter notado ou só anda cansado e por isso do sorriso amarelo.
Eu nada faço pra descobrir o que acontece e me sinto um monstro.
Um monstro com um sentimento de luto, luto por meu computador, computador por qual não luto.
Não luto, fico de luto.
Sendo assim torna-se um antecipado e covarde luto.

terça-feira, 17 de novembro de 2009


Uma das coisas que mais me revolta e sinto falta.
Revolta por que ninguém tem a moral de parar pra conversar com quem tem sempre algo pra dizer.
Revolta daquelas que não quero corrigir em mim ou pregar para os outros.
Sei que não posso e nem devo se quer pedir pra qualquer um ou todos pararem pra conversar, mas eu gosto e o que mais me revolta é quem tenta mudar e me podar quando quero uma conversa sincera ou só uma filosofia rápida.
Sinto falta das idéias que eu trocava ou só das coisas que eu escutava quando alguém tinha alguma coisa pra me dizer, mesmo que fosse um súbito protesto do preço da cerveja.
Todo mundo acha que a cada aproximação é só dinheiro pra bebida e reclamação da vida.
Hunf! Quantas vezes que fui parada pra dividir uma bebida pra celebrar á vida.
Quantas vezes que eles me salvaram de mim mesma com um conselho solto, um abraço apertado ou elogio barato.
Poetas dos asfaltos, me fazem tanta falta...
Geralmente são os mais corajosos e sábios entre a maioria.
Já conheci cada um nessa minha vida, um falava francês, outro entendia de matemática, outro tinha vindo do pará e encontrou jesus na cachacinha e agora quer voltar pra sua terra, entre tantas outras histórias...
Quase todos vem chegando falando polonês e quando se vai levando a sério a postura muda, o português domina a conversa e me dou conta de que muitos deles poderiam dar palestras por aí ou só aula de etiqueta pra alguns conhecidos meus.
Não to querendo com isso divulgar nenhuma campanha humanitária, é mais um bem pessoal.
Só me deixa enjoada fotos como essa em álbuns engraçadinhos de playbozinho descolado com legenda nada criativas em orkut por aí, enfim...
Está foto me pediu um texto, não sei se eu o fiz a altura da importância que é merecida, mas tentei traduzir o melhor que pude o sentimento que tenho com as lembranças das conversas e celebrações que essa foto me remeteu.
Vai ver que a carente sou eu, se for - sempre sou muito bem ouvida ou ouvinte quando preciso.
E ao escrever me deu saudades dos poetas urbanos e do poeta Andrade.
Imagino que talvez que a atenção que o Carlos D. Andrade tenha sido uma das maiores que a maioria recebe por aí.
E pensar nisso vejo que é uma das coisas que mais me revolta e sinto falta.

domingo, 8 de novembro de 2009

Lembra que eu disse ter montado uma coleção de Bijuterias?
Comentei no Twitter, lembra?
Então, agora ela tem cara e nome.


Aproveito o tempo ocioso e crio coisas coloridas. Só conctactar perpetuavalentina@hotmail.com ou 46397044/ 71751718, que eu colo aê! rs

Alguém tem por comida em casa ;)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Seja um idiota

A idiotice é vital para a felicidade.





Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre.
Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado?
Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos.
E de quem acha defeitos em você.
Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele.
Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?

hahahahahahahahaha!...

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?
Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas.
E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer?
Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.
Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria.
Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.
Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?



Arnaldo Jabor



Do meu baú para a Kamila (:

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Mafalda


Um dos meus cartoons favoritos.
Deverão surgir mais, conforme for lendo o livro louco do Mundo de Mafalda.

sábado, 19 de setembro de 2009

Calçando o meu 37

Depois da piada má sucedida com a música da novela A viagem comemorando a volta do computador e as idéias para o blogger, as coisas mudaram.
Acho que pra melhor, mas vou ter que deixar algumas coisas para trás.
O blogger é uma delas.
Nunca quis que isso fosse um diário, me esforcei ao máximo pra isso até agora.
Bom, o fato que não tenho escrito diário, poesia, prosa ou qualquer outra coisa que preste faz algum tempo e descobri o porquê.
Descobri que não me falta felicidade, amigos e sites com poesias e pensamentos incríveis.
Falta um pouco de Ana em mim.
Não sou lá muito rebelde, mas estava me deixando dominar, estava calçando o 36 com o pé sedento do número 37.
Antes era mais um incômodo do que uma dor, depois fui sendo podada - e sem notar- ao ponto de pensar na possibilidade de arrumar um emprego como auxiliar de empresa ou ajudante de administração, profissões incríveis, dignas de todo o respeito.
Mas com todo o respeito e pouco peito que tenho, não vejo a menor graça no cotidiano comum que tem as ajudantes de administração e os auxiliares de empresa, e depois de algum tempo em casa, ouvindo os mesmos CDs, lendo os mesmos livros e vendo as mesmas pessoas tava perdendo peito e ganhando peso e o pior emburecendo.
A Ana acabou perdendo o A maiúsculo, o pique e a revolta.
Não gosto de ser serena e acomodada do jeito que eu estou.
Foi então, em uma linda tarde de sei lá que dia que vi uma oportunidade de sair daqui, não me lembro como, sei que surgiu a chance de mudar de sapato e andar do jeito que eu gosto, então eu o fiz.
Peguei meus lenços, documentos, os mesmos CDs e livros de sempre e fui viver perto do mar.
Não sei quando vou voltar e como vou fazer pra viver por lá.
Quanto tempo eu vou agüentar? O tempo por si só dirá.
Vou um em busca mais do que só liberdade ou responsabilidade, vou atrás da ana, da Ana com o maiúsculo.

Boa viagem pra mim e sorte para todos nós.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009



Enquanto isso, Deus brinca de gangora no playground...

sábado, 12 de setembro de 2009

A Viagem



Há tanto tempo que eu deixei você
Fui chorando de saudade
Mesmo longe não me conformei
Pode crer
Eu viajei contra a vontade
O teu amor chamou e eu regressei
Todo amor é infinito
Noite e dia no meu coração
Trouxe a luz
Do nosso instante mais bonito

Na escuridão o teu olhar me iluminava
E minha estrela-guia era o teu riso
Coisas do passado são alegres
Quando lembram novamente
As pessoas que se amam...

Em cada solidão vencida eu desejava
O reencontro com teu corpo abrigo
Ah! Minha adorada
Viajei tantos espaços
Prá você caber assim no meu abraço
Te amo!
Voltei pro blogger, bicho.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

...E o tanto que eu vou salvar
Das conversas sem pressa
Das mais bonitas mentiras...

Me peguei lendo histórico de msn hoje.
Eu tenho um problema sério com sensações nostálgicas que me visitam com frequência
Mas me fez bem por que tô me sentindo livre como um Deus
Mas deu saudades de uma galera e de um mentiroso.


...Hoje eu não vivo só... em paz
Hoje eu vivo em paz sozinho
Muitos passarão
Outros tantos passarinho
Muitos passarão...



Só pra atualização mesmo :)

terça-feira, 26 de maio de 2009

Dos nove aos dezenove

Aos nove eu sabia exatamente o que eu seria aos dezenove.
Seria atriz, cantora, apresentadora ou iria para o INSS aponsetada por invalidez, ou coisas do tipo.
Aos dezenove, não sei se termino o jornalismo.
Aos nove eu era tão madura e decidida, queria morar com meus pais até que eles morressem e depois mudar pra casa do meu marido.
Queria tanto um marido.
Um príncipe encantado, aquele do cavalo branco.
Eu acreditava nisso.
Aos dezenove sou tão madura e decidida, que na maioria do tempo sou tão imatura.
Imatura quando mais me acho madura.
As fantasias de morar com os pais e ter marido, depende muito do nível de maturidade que me encontro.
Aos nove me admistrava tão bem.
Também aos nove eu rezava pro tempo correr e eu poder completar logo meus trinta anos, pra já ter de bagagem varias viagens, dinheiro na conta, vários amigos e um apartamento com a sala de paredes de vidro e chão que fizesse toc toc, toda e qualquer vez que eu entrasse em casa com meu salto de 15 cm.
Aos dezenove quero aprender andar de salto.
Com nove anos não bebia e tinha vergonha do roque em róu que só eu cantarolava e ouvia.
Aos dezenove peço para o tempo engatinhar, do jeito que eu sempre quis, se não for devagar, Que ao menos seja eterno assim... e continuo a cantarolar músicas que poucos conhecem.
Aos nove eu curtia chiquititas e arrasava quando dançava black street boys, nas festas da escola.
Pegava fruta no pé, brincava de boneca, jogava bola, sabia escrever e levava altas rasteiras do meu irmão de cinco anos.
Queria ser minha mãe, meu pai e presidente.
Hoje me contento em ser eu, mesmo que ainda não tenha certeza do que o eu significa.
Eu como sempre com a certeza incerta de quem sou, isso não sei se começou aos nove ou aos dezenove.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Parei com a poesia.
Beijos com poesia
Parei.
Woodstock não.
Parei.
Woodsotck, poesia e beijo,
ah! chega
Me lembra e faz querer
coisas que conscientemente hei de me arrepender
de querer;
Mas quero tanto
Como me engano, quando digo que não quero
não quero por querer tanto.
Parei, cansei de querer, esperar.
Beijos, Woodstock e poesia não dá, é demais para mim hoje.
Por isso parei.
eu acho
cansei de parar.



brincado de arnaldantunear
não deu certo, mas deu nisso :)

domingo, 26 de abril de 2009

POÉSIE

J’ ai passé une heure à penser à un vers
Que ma plume n’a pas voulu écrire.
Pourtant, il est là-dedans
et ne veux pas sortir.
Mais la poésie de ce moment
inonde ma vie tout entière.



Hoje entendo bem... e não tente você entender o porque do Francês.
Entenda que Drummond é um dos meus poetas e caras favoritos.
Não entenda, só coloque Carla Bruni no som mais próximo e imagine uma bicicleta, você e frança na mesma frase.
Agora entende?






Flôr francesa pra dar sorte

sábado, 28 de março de 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

Família é um troço engraçado.
Todo mundo reclama que junto nunca fica e por conta disso resolvem passar um final de semana juntos numa praia distante, numa casa distante de amigos próximos.
Na ida, uma alegria imensurável, incontável e contagiante.
O sobrinho da namorada do enteado é um pouco introspectivo e tem medo se duvidar da própria sombra.
A cunhada leva pra praia um menino que tem medo de mar, mas na saída de casa, podia-se ouvir coisas semelhantes - Ele não dá o menor trabalho, ele é tão quietinho, gracinha, leva sim!
Na chegada a fralda do menino menor, já é motivo de olhares feios e o pai controlando a boca da mãe para não falar com a namorada do enteado que ela é pouco porca e por de mais folgada.
A mãe controla a boca, mas não a cara feia.
A namorada do enteado faz piada e a mãe não ri e dá como resposta - Tô com uma dor de cabeça, e vira as costas.
Já a esta altura dos acontecimentos o discurso muda e a raiva da namorada do enteado, vai para o pobre do menino podre que vai a praia e mesmo tendo medo de mar.
– Ah! para. Moleque fresco, sem infância, ainda bem que o nosso pequeno não terá esse problema... Para que trás? Se não se diverte, ai dela se não ficar com ele, ai dele se der trabalho as elas da família.
O pai ri e bebe o filho, namorado e enteado também.
A filha que escreve também.
A filha do meio que é apaixonada pela enteada, mais do que pelo irmão diz que: Ela é folgada, puta que o pario, mas não fale mal dela, ele apronta demais com ela. E ah! Ele também é folgado.
O sobrinho faz graça e come sem parar
O Tio mais novo também.
Na volta pra casa o casal de namorados, volta mais cedo com a criança deles e a emprestada e fica aquela bagunça na casa distante dos amigos próximos.
- Te vejo lá em cima vovó coruja e acaba por soltar outra piada, que tem como resposta delicada – Tô com cólica e de novo as costas.
Fica todo mundo puto, palavrão já era coisa que saia naturalmente: Caralho! Olha esse banheiro, aqueles filhos da puta poderiam ter puxado a água depois do banho.
Coisas do tipo, coisas piores.
Quando chega o segundo o carro em casa, todos praguejam: Não olho mais o meu neto, que nem neto é...isso é.. apoiado, mãe e mulher.
Toca a campainha duas horas depois : Olha gente o menino chegou!!!
A me dá ele aqui vai, calma deixa ele matar a saudades da vó, né?! Ti coisa mais tilinda do mundo.
Filho, a gente ta pensando em voltar pra praia no próximo feriado, pra passar mais tempo a família toda junta...é bom, pro menino é pra gente.
Claro, vou falar com a namorada e vamos todos.
Ótimo, fala pra ela levar o sobrinho dela, tão bonzinho.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Descobri que tenho um problema.
Problema com pessoas que tem problemas e querem falar difícil e não falam nada.
Me cansa.
Perdem mais tempo procurando um sinônimo pra palavra do que escrevendo e acham que com isso falam, escrevem e pensam melhor e mais do que o resto da humanidade.

Sorte de hoje: A estrada para o verdadeiro amor sempre tem obstáculos
Sou extremamente preguiçosa e sedentária.


Tô chata.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O ônibus

Em Casa:
Meu sorriso não tem estado bonito como era, não tem aquela luz que tinha antes...
Acho que não tenho dado sorrisos sinceros ultimamente.
Agora não é hora para sorrir, vamos andando se não você perde a hora...
Você perdeu a hora, puta merda, Carolina...

No trêm:
Por que, não escrevo sobre amor de homem e mulher como todos os emos e mulheres fazem por ai?
Acho que meus conflitos internos tem me rendido mais assunto do que o amor, enquanto render e eu não chorar tá tudo certo...
Cara, faz tempo que eu não choro, e eu gosto de chorar, não tanto quanto rir, nem de motivos para chorar... mas eu gosto, aquelas caras no espelho e a ponta do nariz vermelha... e os olhos inchados do choro sincero... Ah! Por que não choro?

No Ônibus:
Entra um garotinho no ônibus, e me olha com aquele olhar iluminado e sorri;
E pela primeira vez em tempos senti a luz em meu sorriso e acho que ele também.
Ficamos meia hora sem trocar se quer palavra e inúmeros sorrisos.
Ao descer do ônibus, me sorriu o sorriso mais belo que tenho noticia, o meu não vi, mas deve ter sido tão grande quanto o do palhaço Bozo e tão sincero como o... como.. como o dele.
Quando ele virou a esquina com o seu último sorriso;
Chorei.

domingo, 18 de janeiro de 2009



http://beirutando.wordpress.com/


Participe!

Por que um pouco de música... de boa música, não faz mal a ninguém.