sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O ônibus

Em Casa:
Meu sorriso não tem estado bonito como era, não tem aquela luz que tinha antes...
Acho que não tenho dado sorrisos sinceros ultimamente.
Agora não é hora para sorrir, vamos andando se não você perde a hora...
Você perdeu a hora, puta merda, Carolina...

No trêm:
Por que, não escrevo sobre amor de homem e mulher como todos os emos e mulheres fazem por ai?
Acho que meus conflitos internos tem me rendido mais assunto do que o amor, enquanto render e eu não chorar tá tudo certo...
Cara, faz tempo que eu não choro, e eu gosto de chorar, não tanto quanto rir, nem de motivos para chorar... mas eu gosto, aquelas caras no espelho e a ponta do nariz vermelha... e os olhos inchados do choro sincero... Ah! Por que não choro?

No Ônibus:
Entra um garotinho no ônibus, e me olha com aquele olhar iluminado e sorri;
E pela primeira vez em tempos senti a luz em meu sorriso e acho que ele também.
Ficamos meia hora sem trocar se quer palavra e inúmeros sorrisos.
Ao descer do ônibus, me sorriu o sorriso mais belo que tenho noticia, o meu não vi, mas deve ter sido tão grande quanto o do palhaço Bozo e tão sincero como o... como.. como o dele.
Quando ele virou a esquina com o seu último sorriso;
Chorei.

domingo, 18 de janeiro de 2009



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Por que um pouco de música... de boa música, não faz mal a ninguém.