terça-feira, 21 de setembro de 2010

Surto mudo

E quando você percebe que todo o respeito que só você achou que tinham por você é mentira?
O que fazer?
Chorar, descabelar, tentar recuperar...
Será que algum dia o ``respeito´´ existiu?
Ou foi só o controle camuflado com ele?
Qual o procedimento quando o amor daquela fotografia velha e manchada já não deixa nem sinal?
E se tudo acontece e você percebe que no fundo te podaram.
Você se desespera?
Fugir é a resposta que me caberia, se me permitisse ser.
Eu não posso me permitir ser!
Me adequar? Ganhar na loteria? Escapar?
Não me venha com a velha história da carochinha de que só dói quando é verdade.
Acho que dói mais quando desconfiam de você, e você nem desconfia de quem desconfiaria.
Agora, me diz o que fazer?
Tentar, arriscar, fugir?
E se não der certo?
Você tentou? Eu tentei? Não!
Um maço de cigarros é tão pouco para isso.
Cigarro deixa centrado?
Bebida eu já nem ligo.
E quando acham que liga, você liga?
No fundo eu acho que eu ligo.
Ligam pra você hoje em dia?
Os de ontem acho que nem sabem o meu número.
E os de hoje? E os da amanhã?
É bom? É ruim? É romântico?
A família aceita seus amigos?
E quando eles fazem parte do seu ser?
Serei eu uma mãe assim?
Talvez sim, mas acho que não...
Descabelar desencadeia uma situação em cadeia?
E a cadeira?
Você já não pode deixar ela no lugar
Da última vez fui parar perto do mar...
... Ah!, o mar...
Os Santos e Orixás podem ajudar?
Podem, claro que podem... será que querem?
Será que o problema é tão grande assim pra eu recorrer eles mais uma vez?
Ganhar na tele sena não seria má idéia ...
E aquele livro salvo no seu Descktop, será que é bom?
Ás vezes as dúvidas são mais sonoras que as respostas
E quando uma se quer resposta não vem?
O que fazer?
Juro que não sei
Vou ou fico?
Fico ou vou?
Voo...
Entre o que fui e o que vou, ou talvez para o que jamais serei....
A ajuda vem de uma música, livro, amigo... de mim...?
Terra dada não se abre a boca?
E quando pensar em frutas te acalma?

Está desesperador achar um fim.
Quando penso em encerrar, vem mais dúvidas no ar...
... e o ar se fosse pago, eu morreria ou financiaria?
Quem casa quer casa?
Eu não caso, mas quero casa no caso.

Para de pensar cabeça e chega de sonhar coração e deite o seu corpo no colchão...

Quando não tem jeito e mudam sua vida, você aproveita a deixa? resenha?
E se não pudesse? E se desse?
Cesse coração...

Respeite seu respeito próprio...
....e durma...


A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Casa velha e pintura nova

Sabe quando tudo parece mudar?
Parece não, muda!
Mudei, mudamos!
Eu e o mundo, o meu mundo pelo menos e como o blogger faz parte do meu mundo
Mudou também.
E vai continuar mudando sempre, amém!











Olha como meu cabelo mudou

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Breve nos cinemas


Mel, fogueira, arrajos em lá maior em uma reserva ambiental.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dois ou três amigos me pediram pra atualizar.
Vou dar uma de metida e responder por aqui que: quero e vou!
Em breve...
Só não quero estragar uma história que está na cabeça por usar demais a boca.
Vamos dando tempo ao tempo e esperar que a estação mude e arrume a direção do vento.

Ia postar textos velhos e cheios de poeiras, porém da última vez que me atrevi, dois ou três amigos comentaram - pessoalmente - que ando muito sentimental e querendo o cargo de colunista da Capricho.
Gosto de comentários de blogger, no blogger.
E por ter apenas dois ou três leitores, vou evitar coisas alá coluna da Capricho.

Escrevi um texto muito triste nos últimos dias, coisa triste é fogo!
Coisa triste se você fotógrafa, escreve ou de alguma forma imortaliza, acaba servindo só pra demorar a cicatrização ou agravar o problema.
Xííííí, xôôô, xiuuuu!
Li e queimei


Bom, bem... fui!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010



Meio- dia na macaxeira,
Voou para a cidade do sol,
E lá acontecia,
Esculturas, samba e mangue.


A explosão do Chico Science e a exposição de cores fez uma senhora chorar, um menino sentar e uma Ana escrever.




domingo, 17 de janeiro de 2010

Era uma vez, um príncipe e uma princesa...


A princesa conheceu seu príncipe em uma destas festas típicas de fevereiro.
O príncipe e a princesa não se completavam, eram um só... eram iguais.
Gostavam das mesmas festas e cálices... eles até que se gostavam...
Faziam planos de irem juntos para o reino muito, muito distante e viverem felizes para sempre
Acontece que eles moravam em terras distantes.
A distancia não diminuía o amor, mas aumentava as diferenças.
O príncipe era muito rebelde, tinha um discurso digno de platéia, uma vontade de mudar o mundo, mas não pensava na possibilidade de mudar o seu jardim e muito menos suas idéias... a princesa se apaixonou por tudo isso...
Eles se conheceram quando ela pensava, discursava como o príncipe e não fazia nada, como ele.
Ele achava a princesa muito bonita e inteligente, gostava dos defeitos perfeitos dela, fez até ela jurar certa vez em sua carruagem que ficassem juntos pra sempre... ela sorriu e jurou de todo o coração...ele gostava de ver ela sorrir...
Todos do reino, inclusive os bobos, apostavam que juntos eles ficariam...
Um dia a princesa foi ao encontro do primo do príncipe acreditando que lá encontraria o amor de sua vida, ele não estava...
O príncipe sempre foi muito preguiçoso, e lá ela ficou a beber com o primo do príncipe, perdeu a noção e acabou confundindo a imagem do nobre amigo do primo com o seu príncipe e cedeu aos encantos, quando o nobre a soltou ela suspirou e ao abrir os olhos viu que de seu príncipe não tinha nada, se pôs a chorar e foi-se embora.
Chegando ao reino, falou com sua dama de companhia que lhe recomendou contar a verdade para o príncipe, antes que ele soubesse por terceiros...
Infelizmente ela o fez.
Mandou-lhe uma carta e disse tudo, tudo o que não deveria...
Ela não pediu desculpas, não disse que o amava, mas ficou tão claro na carta que estava aflita e que se arrependia, o problema que ela deu ao entender as desculpas e que o amava, mas não disse...
A princesa era dura, era daquelas que todo mundo sabe que ela ama, inclusive ela, mas prefere viver na ilusão de que a sua é a única companhia indispensável...
Pobre princesa privou-se do choro, dos dias mais incríveis da sua juventude, por medo...
A princesa era medrosa e o príncipe burro.
Ele não tinha a menor sensibilidade, fingiu que ficaria tudo bem, mas não ficou, não até ele se vingar, e cativar a filha do padeiro, que era muito bonita, mas não era a sua princesa...
Depois dos defeitos reais dos príncipes irreais, a princesa deu uma festa em seu castelo e o príncipe apareceu...
A princesa mal queria saber do príncipe, e poi-se a beber...
Bebeu e viu no príncipe um nobre, mas quando ela abriu os olhos e viu que não era largou o príncipe que então seguiu para seu reinado em sua carruagem com seus súditos e amigos.
Depois de alguns dias chega uma correspondência, a princesa responde...
Mais por falta de ocupação do que paixão e se diverte, e até sente falta das juras que ficariam juntos por toda a sua existência, as jura que já não existem...
O príncipe tenta conter-se, mas deixar escapar uma jura ou outra
A princesa tenta conter-se, mas acredita em uma jura ou outra
O Reino da princesa passa por algumas crises que não permitem mais a comunicação com o príncipe, o nobre ou qualquer outro.
A princesa então resolve se por a ler as cartas do príncipe e a lembrar das suas...
E então, ela nota que o que os separou foi a mudança.
A princesa muda como a estação, só que mais vezes por ano...
A princesa é muito indecisa, mal sabe o que quer...
Faz planos os quais o príncipe sempre está... Está à espera dela terminar o seu para viver o seu próprio.
Princesa egoista!
Ela gosta dos sonhos dele, mas já não sabe se são os dela.
Ele sonha em ter uma vida tranqüila, sonha os sonhos que juntos eles sonhavam.
Ela quer conhecer outros reinos e até participar de um espetáculo do qual estão acostumados a ver... ela quer participar...
Ela quer coisas das quais o príncipe não quer nem saber.
Todos acham que ela abriria mão das viagens a reinos distantes, caso ele resolva passar mais algumas vezes em seu reino, a princesa não concorda muito com isso...
Ele reclama que ela não vai ao seu reino.
Ela não vai.
Ela muda.
Ele não.
A princesa mudou por culpa do príncipe, e ele não gosta muito disso...
Ele gosta é da velha princesa
A princesa gosta da nova, mas também gosta do príncipe que é um só.
Ela só não sabe se é por falta de comunicação somada a nostalgia, ou se pelo numero de escolhas que ela tem.
Ele a mesma coisa.
Tão vaidosos esses príncipes e princesas dos reinos de hoje. Esses dois são com toda a certeza.
Ele não acredita no amor dela e odeia seu próprio amor.
Ela ama o amor dele e não suporta a idéia de viver sem seu amor próprio.
Assim deu-se o fim.